O 12C e o Artura – lado a lado, mas separados por 10 anos de inovação incansável.

A McLaren entrou em uma nova era empolgante no ano que passou com o lançamento do supercarro Artura, um híbrido de alta performance, mas foi um ano que também representa outro marco: o 10º aniversário do 12C, o primeiro supercarro da era McLaren Automotive. Para comemorar esse incrível ritmo de progresso na última década, reunimos os dois no McLaren Technology Center (Centro de Tecnologia da McLaren).

Em 2011, o 12C representou uma mudança radical em relação aos rivais dos supercarros, e a fibra de carbono foi a chave. Ao contrário dos concorrentes de alumínio mais pesados, a fibra de carbono formou toda a célula do 12C e foi produzida em uma peça com o uso da tecnologia pioneira de moldagem por transferência de resina. Batizado de 'MonoCell', tornou o 12C mais rígido, mais forte e mais leve do que outros supercarros.

O 12C também estava na vanguarda da moderna turboalimentação de alto desempenho: seu novo motor M838T V8 produzia 625 cv, mas na verdade parecia mais forte, em parte por causa do torque (novamente, 600 Nm a 3.000 rpm), e em parte porque havia tão pouca massa para acelerar. No entanto, apesar de seu impacto fenomenal, o 12C teve o menor C02 por cavalo-vapor de qualquer carro à venda em 2011. O ProActive Chassis Control foi a cereja do bolo, permitindo que o 12C envolvesse simultaneamente o motorista com direção sublime e dinâmica ágil, enquanto encobria solavancos como uma limusine. O mundo nunca tinha visto nada parecido.

A McLaren evoluiu o bem-sucedido 12C para os modelos Super Series posteriores e, como empresa, deu grandes saltos quando introduziu os modelos Ultimate Series P1 e Speedtail, com seus sistemas de transmissão híbridos pioneiros. Hoje, esta década de experiência é meticulosamente destilada no novo Artura, o primeiro supercarro híbrido de alto desempenho de produção em série da McLaren.

Naturalmente, as fundações do Artura são de fibra de carbono, mas desta vez o MonoCell é atualizado para a mais recente McLaren Carbon Lightweight Architecture (MCLA). Agora, o monocoque é projetado para arquitetura elétrica, bem como motores turbo, e é construído internamente no novo McLaren Composites Technology Center, perto de Sheffield, no norte da Inglaterra. Graças ao MCLA, que é ainda mais forte e rígido do que um MonoCell, o Artura pesa apenas 59 kg a mais do que um 12C, embora seus componentes híbridos (incluindo a bateria de íons de lítio e o motor elétrico) pesem 130 kg combinados - em si um valor impressionantemente baixo. De fato, com seu peso mais leve de 1.498 kg, o peso em ordem de marcha de um Artura é comparável aos supercarros que não podem oferecer o desempenho excepcional e os ganhos de eficiência da tecnologia híbrida, aumentando ainda mais sua vantagem.

O potencial desta estrutura superforte e leve é desencadeado por um novíssimo V6 M630 twin-turbo, impulsionado para um torque esmagador de 680 cv e 720 Nm pelo sistema híbrido de última geração. Isso é suficiente para impulsionar o Artura para um novo reino de desempenho, com 0-200 km/h em meros 8,3 segundos - meio segundo mais rápido que o 12C. Fundamentalmente, Artura também se baseia na eficiência inerente de seu antecessor: ele pode rodar até 30 km apenas com energia elétrica, retorna mais de 50mpg e emite apenas 129g/km CO2 no novo e difícil ciclo de teste WLTP.

De muitas maneiras, o Artura é radicalmente mais avançado que o 12C, mas os paralelos entre os dois permanecem impressionantes: em 2011, o 12C elevou os parâmetros; uma década depois, o Artura muda o jogo.
 

Sobre a UK Motors

A UK Motors representa as marcas McLaren e Aston Martin no Brasil. Formada pela união dos controladores do Grupo Eurobike (rede de concessionárias de marcas Premium) e da Stuttgart (maior rede de concessionários Porsche do Brasil), a UK Motors responde pelas operações de duas das mais conceituadas fabricantes britânicas de carros esportivos e de luxo do mundo. 

Sobre a McLaren Automotive

Formada em 2010, a McLaren Automotive é hoje a maior parte do McLaren Group. Sua origem remonta a 1964, quando o piloto neozelandês Bruce McLaren iniciou a fabricação de carros de corrida (bipostos e monopostos). Em 1966, a McLaren fez sua estreia na Fórmula 1, iniciando uma trajetória que resultou em oito títulos mundiais de construtores e doze de pilotos. A McLaren tem vitórias também nas 24 Horas de Le Mans e nas 500 Milhas de Indianápolis.

O atual portfolio de produtos da empresa (modelos das linhas GT, Supercar, Motorsport e Ultimate) é vendido por meio de mais de 85 concessionários em 40 mercados no mundo. O primeiro carro de rua com a marca McLaren, o M6GT, foi construído pelo próprio Bruce McLaren em 1969. Em 1993, a McLaren projetou e construiu o carro de rua McLaren F1, em produção limitada. 

Em 2020, a McLaren lançou o 765LT e revelou a nova arquitetura de baixo peso fabricada no McLaren Composites Technology Centre de £ 50 milhões, inaugurado na região de Sheffield, no norte da Inglaterra, que sustentará a próxima década do futuro eletrificado da McLaren.